sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Desafio Wordle

Diz que, no dia do qual já me despedi, alguém (Kal-El) me convidou a participar num desafio, o desafio Wordle. Segundo o que pude perceber, esta aplicação java permite visualizar, de forma graficamente agradável, a listagem das palavras mais utilizadas no blog em questão. Eu, como sofro de algum tipo de atraso e ainda uso o explorer (e uma pessoa leva para as orelhas por causa disso, não é Filipe? LOL), não conseguia levar a cabo este desafio, devo a ajuda ao incitador do movimento, que me auxiliou, apesar da sua bolha:) LOL

E o resultado é este...




Passo então a palavra a todos (escassos) olhos que me lêm, para que tenham a liberdade de participar neste desafio blogueiro:)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Se pelo menos pudesse agarrar o céu...


Ou não fosse este o meu local de encontro...

Seja qual for o momento, nesta vida, não saberei jamais enquadrar-me com os demais.

Fugi ao convencional e não me fecharam na jaula ao perderem a força para me prenderem aos maquinismos, aos pré-conceitos, às ideias emprestadas e às emoções fingidas.

Nasci selvagem já entoava a música, nem sequer tentaram domar-me, nem eu talvez tenha permitido e, por mais que tente agora, sou impossível de domar... de trazer por casa. De ser moldada à imagem de um alguém sem nome que porventura me tenha criado.

Não sei onde pertenço, a quem respondo pelos meus actos impensados nem onde encontrar um sítio que possa chamar meu. Fugi ao convencional e não sei fingir que o sou... talvez tenha conseguido, por momentos fazê-lo, aos olhos cegos de uma sociedade que confia nos seus ébrios líderes... mas já não sei mais e não consigo mais forçar as máscaras que encontrei perdidas por aí.

AI! Quero tanto saber integrar-me num mundo que seja meu, onde respire a minha vontade, aspire os meus sonhos e viva as minhas desilusões, sem que ninguém me dite como fazê-lo.

Estou farta das tuas imposições sociedade febril e mais ainda que esperes o que jamais te poderei dar. Não sou perfeita, perdi essa perfeição assim que assentei pés neste mundo físico que me corrói e me faz desejar partir para um outro... Pára com as falsas expectativas... sou apenas humana, erro, corro, caio e morro, sem que te recordes de quem fui afinal... do que representei para ti e a mudança que te operei. Porque um dia aqui cheguei, não fui convencional... e deixei o fóssil da minha existência... não esperes mais do que a humanidade que te posso dar...
Se pelo menos pudesse agarrar o céu...

Fala baixinho


Naquela paisagem que nunca esqueço, aquela que me acompanha, desde que me conheço, retiro o marulhar que ainda hoje ecoa nos meus ouvidos.

Atónita olho ainda aquele mar bravio com o qual me fundi, tal qual a distante e infinita linha do horizonte - infinitos meus desejos. Ruí no momento em que os teus ruídos me fizeram esquecer aquele mundo, o meu mundo, a minha paisagem e a minha paz relativa. Fala baixinho por favor...!

Deixa-me ouvir o mar e entregar-lhe os meus pensamentos em mão. Tomá-lo como confidente e olhá-lo eternamente, à minha cabeceira.

Deixa-me sentir o seu desaguar nos dedos dos meus pés descalços e já tão flagelados dos afiados xistos que foram crescendo no solo... Fala baixinho e deixa-me ouvi-lo falar e afogar-me os medos nas suas ondas que crescem e que não cessam.

Deixa-me interrogá-lo e ouvir, no marulho intenso e no replicar dos rochedos, a resposta para as minhas questões...
... até encontrar a minha paz, por favor, fala baixinho, não te faças ecoar nos pensamentos e emoções que não sei sentir e que não saberei tão pouco explicar... deixa-me ouvir o mar... deixa-me descansar...!




Foto by me:)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

"Não é Caroline, é Coraline!:)"


Pois é... e como o prometido é devido, sempre fui ver, numa sessão exclusiva, o filme "Coraline" (isto porque os portugueses são mesmo animais de hábitos e, obviamente, os filmes lotados pertenciam aos leques dos premiados dos Óscares, dos quais ressalto "Slumdog Millionaire"). Mas, o que realmente interessa, é que tínhamos a sala só para nós e partilhávamos, com gente nenhuma, o desfrutar de uma boa produção cinematográfica. Pois é, "Coraline" nao desiludiu, nem por um minuto... Se se gostar de animação, é impossível não se amar este filme, desde a manufactura de cada personagem e cenários, até à edição, passando pela banda sonora, tudo esteve na maior das perfeições. Pormenores aqueles aliados a um argumento que nos faz recordar os contos de fadas da nossa infância, adaptados aos nossos dias, abolindo totalmente a ideia de herói-príncipe e vítima-princesa, conferindo, apesar de todo o grotesco, um racionalismo relativo à acção. GOSTEI! Um filme movimentado (mais do que a generalidade dos filmes de animação)e que aconselho a miúdos e graúdos.


Fonte Imagem: http://www.suvudu.com/mt/mt-search.cgi?blog_id=2&tag=children's%20books
Imagem sujeita a direitos de autor.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Quando...

... vinte peças de dominó humano, se juntam na festinha de Carnaval da Paróquia de Vilar do Paraíso, só se ganha o primeiro prémio. A iniciativa das irmãs Silva (looool) resultou numa noite divertidíssima, repleta de mistério (pois ninguém sabia quem éramos na realidade) e de muito espírito carnavalesco. Por todos estes motivos, uma entrada no Carnaval, com o pé direito.

P.S. Quando tiver fotos, anexo:)

Relembro ainda qe juntei, à minha lista de "amiguinhos na web", o blog de um coleguinha da Serafim Leite (boblog), toca a visitar, é interessante!

Bom fim-de-semana

Boas festividades

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mundos paralelos

Na indústria do entretenimento, não há nada que me traga tanta satisfação, como um bom filme e a verdade é que, por mais infantil que isto pareça, estou "morta" por ver o filme "Coraline", de Henry Selick, o realizador de "THE NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS". "Coraline" é baseado no "best-seller" homónimo de Neil Gaimans. Já sei que é de animação e já tenho idade para ter, pelo menos, um pouco mais de juízo, mas tenho uma paixão secreta (ou não tão secreta como isso) por filmes de animação, principalmente os que misturam um relativo toque de grotesco com a graciosidade natural de um tão infantil desenho animado.


Acerca deste filme, devo acrescentar que é o primeiro filme de animação gravado em real 3D (3D estereoscópico) o que, pela minha ignorância a nível de produção cinematográfica, me leva a crer que terá de ser visto com óculos especiais (e eu vou ver novamente as pipocas da Vodafone a saltarem para cima de mim - um comentário que apenas será compreendido por um escasso número de leitores, mas que não deixa de ter uma certa piada). Para além disso, posso deixar a sinopse que recolhi do site
http://www.cinemacity.pt/:

Coraline é uma menina que sonhava viver num mundo melhor, com mais diversão e emoção. Ao mudar para uma nova casa, encontra uma porta trancada. Depois de muito tentar, consegue abri-la. Descobre um mundo onde tudo é alegre e os seus pais são sempre divertidos. A princípio, a única coisa estranha é que as pessoas têm botões no lugar dos olhos. Aos poucos, descobre segredos, percebe que está em perigo e vê que o mundo real não era tão mau assim.

Fica a página oficial do filme:
http://www.coraline.com/

E deixo ainda o trailler para os mais curiosos... Boas viagens cinematográficas!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Tudo o que ficou por dizer...

Filipe: Ei, já não escreves no teu blog há muito tempo!
Andreia: Pois é, não tenho tido tempo, blá, blá, blá....
Pois é... Há muito que não encontro no espaço que chamamos tempo, uma pequena brecha, para que possa dedicar-me à minha escrita, neste espaço que tanto prezo... a verdade é que a mudança é boa, o que não quer dizer, obrigatoriamente, que não nos obrigue a sacrifícios... É que, pelos melhores motivos, a minha vida deu uma grande reviravolta a nível profissional, o que me tem tomado muito tempo, porque pela primeira vez, estou a fazer aquilo para o qual tenho a noção que fui talhada... e se, por um lado o entusiasmo me desviou as atenções, a acumulação de trabalho e um pouco de superstição de não tornar isto público, tem-me afastado deste pequeno espaço.
A verdade é que encontro estabilidade e eu sou uma daquelas pessoas um tanto ou quanto anormais, que parece só escrever bem quando está no fosso ou num período de tédio brutal... O que não tenho acontecido.:)
Mas sempre venho dar satisfações, o que não é mau:)
... muito ficou por dizer nesta longa interrupção. Palavras ficaram guardadas nas gavetas, misturaram-se e deixaram de fazer sentido... pelo menos perderam o sentido que originalmente lhes dava. Ficaram por partilhar revoltas por o destino nem sempre nos favorecer, ficaram por trocar alegrias, para aqueles que gostam de as ler e solidariamente as compartilham num acto altruísta e raro de puro companheirismo. Ficaram por contar caminhos percorridos, quedas avulsas e combates perdidos... e quantos dos sonhos não partilhei enquanto que as horas se declinavam e nem mesmo o sol brilhava o tempo suficiente.
Que o tempo não volte a ultrapassar a imensa vontade que tenho de escrever, embora poucos leiam, contento-me com o simples facto de poder contar com a evasão que a escrita me dá... vou passando por aqui.:)