quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Jogo do tempo

É sempre assim: os bons momentos desvanecem-se em razões de segundos. Não sei se será por estarmos tão ocupados com a nossa felicidade e paz interior, que o tempo nos engana como um engodo do destino e torna aqueles momentos tão efémeros. Os sorrisos quase invisíveis, as palavras voláteis e os nossos sentimentos fugazes, não porque os tenhamos descurado em algum momento, mas porque empenhamos muita da nossa força em vivencia-los da melhor forma... E assim, quando somos ludibriados pela ampulheta, sabemos que outrora já fomos felizes.

Por um mês e meio, ainda que curto, nenhuma das horas foram contadas minuciosamente e os momentos avulsos repetem-se agora na minha mente.. .o tempo enganou-me, certo é, foi fugaz a experiência, mas permanece imutável na minha recordação. Obrigada a todos e as felicidades que me desejaram, desejo em dobro para cada um de vós, principalmente para os meninos da UAEM.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

...

Quantos de nós sentimos a voz de um Deus menor ecoar nos nossos pensamentos
Quantos de nós não vemos o sangue esvair das nossas veias
Quantos de nós não sentimos o coração pulsar no relevo do peito e nas artérias jusantes
Quantos de nós não sentimos já a vida por um fio...?

sábado, 2 de outubro de 2010

Só me apetece citar....

"Serei sempre o que não nasceu para isso;

Serei sempre só o que tinha qualidades;

Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,

E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,

E ouviu a voz de Deus num poço tapado..." (F. Pessoa)