Num momento de mais exasperada nostalgia, relembro que, durante as nossas vivências, muitos são os desapegos, os desassossegos, as desilusões, os desânimos e frustrações. Caímos, rolamos, retombamos e tornamo-nos a erguer com forças hercúleas para, no passo seguinte nos derrubarem outra vez... voltamos a cair... voltamos a erguer-nos, até que as forças se esgotem. Grande virtude humana esta...
Porém, as feridas vão ficando e se há cicatrizes que desaparecem à força de um tempo que passa e nos desgasta, há aquelas que de tão profundas, nos provocam dores lacinates, que são impossíveis de esconder. Por vezes, numa tentativa de negação descuidada, tentamos olvidar tudo o que perfurou esta fortaleza andante, mas não deixamos de relembrar, com nostalgia, o carinho dos minutos que, inadvertidamente, passavam efémeros...
Olhámo-nos de soslaio, atiramos palavras ao ar como se de balas se tratassem; cruzámos as nossas espadas sem nos olharmos nos olhos e ferimos... ferimos e fomos feridos.
Desvanecemo-nos, como pessoas, aos olhos uns dos outros... tornámo-nos animais sedentos de raiva, de rancor sem qualquer humildade, sem qualquer réstia, nos olhos e no coração, do que nos fez caminhar juntos... Tudo em vão... tudo por um orgulho desmedido e por um passado que não retorna.
Porém, as feridas vão ficando e se há cicatrizes que desaparecem à força de um tempo que passa e nos desgasta, há aquelas que de tão profundas, nos provocam dores lacinates, que são impossíveis de esconder. Por vezes, numa tentativa de negação descuidada, tentamos olvidar tudo o que perfurou esta fortaleza andante, mas não deixamos de relembrar, com nostalgia, o carinho dos minutos que, inadvertidamente, passavam efémeros...
Olhámo-nos de soslaio, atiramos palavras ao ar como se de balas se tratassem; cruzámos as nossas espadas sem nos olharmos nos olhos e ferimos... ferimos e fomos feridos.
Desvanecemo-nos, como pessoas, aos olhos uns dos outros... tornámo-nos animais sedentos de raiva, de rancor sem qualquer humildade, sem qualquer réstia, nos olhos e no coração, do que nos fez caminhar juntos... Tudo em vão... tudo por um orgulho desmedido e por um passado que não retorna.
Num dia as mãos cruzaram-se, no seguinte, o sentimento que as uniu, foi o mesma que as separou.
2 comentários:
Olha, não sei mas tocou-me fundo.
A foto das mãos também está muito bonita :)
Beijinhos
É a minha mão e de outra pessoa que decidiu deixar o caminho... enfim... acontece:(
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