Ruas estreitas, ruas largas, onde cabem dois corpos e uma
bagagem, onde se cruzam olhares, onde ecoam palavras soltas, onde deambulamos
olhando o secretismo de cada um que passa. Calçadas cheias de passos lentos, de
gente que passa, com pressa e não para… Becos onde nos perdemos frente aos
muros que não podemos escalar, vielas onde nos cruzamos sem mesmo planear.
Margens destes rios, margens deste mar, onde os segredos são revelados, aqueles
nunca antes contados… Pontes desenhadas sob os nossos pés... Caminhos cruzados, vários dias passados, noites que nos
transformam e nos tomam… pelo amanhecer, somos já outros, redundantes nas
metas, retomando caminhos, reconhecendo as caras, sem porém sair dos trilhos…
Já não mais nos aventuramos nesses labirintos…
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