sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um lugar de encontro


Sempre o nosso lugar de encontro...
Como se o marulhar fosse linguagem compreensível
E o silêncio nos falasse do profundo desse mar revolto...

Como se o destino que nos une
Fosse o mesmo que une a terra aos confins desse mar

Como se o tempo que ali passa
Ali ficasse, perpétuo, suspenso e inertes os ponteiros a par

Como se tudo fosse simples
E nada mais importasse do que a vontade de te amar.

A. Rocha


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