Viagem Medieval em Terras de Santa Maria
"Três foi a conta que Deus fez", já rezam os antigos e, não querendo deixar a sabedoria popular ao acaso, foram três a vezes que nos deslocámos às terras de Santa Maria da Feira para mais uma edição da Viagem Medieval.
A primeira vez nunca se esquece :)
Muitos convites feitos para 6.ª feira, muito pouca, porém, a disponibilidade, foi no Sábado então, que seguimos para Santa Maria da Feira, desta vez, não os do costume, mas um manancial de gente muito bem disposta, agregado ao convite que eu e o Paulo fizémos à Ana e ao Sílvio, vieram também irmãs, primos, sobrinhos... enfim, um corropio que não foi, de todo, nada desagradável, pelo contrário, já não me divertiae me sentia assim tão bem há muito tempo. Sem querer divagar muito, por vezes é mesmo na simplicidade que encontramos o que nos faz mais feliz e foi isso que aconteceu.
À chegada, muita gente esfomeada e, porém, as filas eram uma constante, mas como éramos muitos, conseguimos dividir-nos de modo a conseguir rapidamente os nosso alimentos que, para não variar muito, foram fêvera no pão e sangria (ai que fome).
Bebido o jarro(ão) de sangria, fomos passear... Compraram-se alfinetes, aneis, torrões de alicante (huuummm), lambarices, bebeu-se ginjinha, riu-se, riu-se muito... Notámos é que, este ano, o tradicional hospital que tratava os enfermos tinha desaparecido, logo agora que íamos pregar um susto ao Pedro. De resto, não há muito de novo a salientar, praticamente as mesmas animações e temáticas, pelo que, na minha mais sincera opinião, urge acrescentar algumas mudanças a esta feira, para que, cada ano que passe, se torne mais interessante e não apenas repetitiva. Mas a verdade é que a organização já interiorizou que, onde houver comida e bebida condimentadas com alguma animação, há festa para o bom Português, portanto, isso é que, de facto interessa... E para o Ano há mais:)
Try again
Nunca se nega um convite e, como o Paulito e a Joana nos convidaram a ir á Feira no Domingo, lá fomos, até na esperança de estar menos caótica.
O que há para salientar acerca deste dia? Um negócio da china, ou melhor, de Marrocos. Ali estava, aquele candeeiro em pele, piramidal, em tons de cor de laranja quente, que eu tanto queria, mas custava 45€ e o Paulo também queria um N'arguillé (não sei se é assim que se escreve), que, por sua vez, custava 35€ e raios partam o espírito consumista, ainda queria uns chinelos, tudo isso na mesma vendinha de Marroquinos. A soma de todos os produtos ascendia aos 90€, tentámos fazer negócio e desceu aos 80€ mas, para meu espanto, já com os chinelos em posse e o N'arguillé embrulhadinho, vou buscar o candeeiro e ele afinal custava 80€!!!! Mas a senhora disse para eu trazer, até me doeu a consciência, mas a verdade é que fizémos um negócio da China, apenas pelo preço do candeeiro, trouxe um N'arguillé e uns belos chinelinhos:)
À terceira é de vez
Por fim, eu e o Paulo, bem sozinhinhos, fomos à Feira com o intuíto de nos despedirmos e de fazer umas últimas aquisições... Lanchámos por lá e eu devo dizer que comi um pão com chouriço quentinho que ainda hoje, que escrevo, não me sai da cabeça.
Assistimos também, nesse dia, a uma representação de marionetas simplesmente divinal (gostava tanto de saber fazer aquilo)!
E, antes de talharmos novamente o caminho até casa, fomos comprar uns belos copinhos de chá e um saqunho de chá de menta e hortelã simplesmente divinal.
O bom o mau e a decepção
O bom: O mesmo de sempre, a comida, a bebida, as doçarias, o espaço, a companhia...:)
O mau: As indumentárias dos figurantes (muito fracas se comparadas as de óbidos), os temas repetidos, as pessoas que chegam até a ser "animalescas" nas esperas.
A decepação: A repetição de um sem número de animações... toca a inovar!
Beijinho
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