quinta-feira, 18 de setembro de 2008
A very bad day (29/08/2008)
Por vezes, consome-nos aquele fatalismo enorme... Como que uma vontade imensa de o destino nos tome, nos acometa de um desastre, para que possamos receber os carinhos daqueles que amamos... para que numa honrosa piedade (se é que ela há), os nossos actos sejam esquecidos, as nossas tristezas distraídas por um mal, se possível, menor... Sentir sorrisos quentes, presenças oferecidas, carinhos atentos... toda uma série de gestos sinceros por parte de quem realmente se preocupa com o nosso bem, percepções, no míniomo impossíveis, no quotidiano que hoje habitamos. Vivemos sós, tropeçando nos erros de outros, que incrívelmente recaem em desgraça sobre nós. Nesses momentos, o nosso desejo mais ínfimo é fugir, sem que ninguém tome conta do nosso rasto, ter uma nova existência, indiferente a tudo o que deixamos para trás, sermos nós e diferentes quando nos convier... Desligarmo-nos de todas aquelas falsas presenças que nos corroem de igualmente falsas expectativas que, não lentamente, se tornam em desilusão... enorme sofrimento, que nos torna especialmente fatídicos, desejando o nosso próprio mal...
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