Escrevo, não poucas vezes, durante a noite, envolvida pela solidão do meu quarto... ébria graças à melodia nocturna que me envolve... escrevo enfim...
Quantos de vós não ireis dizer que escrevo sem qualquer labor? E quantos mais irão afirmar que o que digo não faz qualquer sentido? Não me interessa, apenas desejo escrever, ceder ao ímpeto criativo que assalta a minha alma, e escrevo então...
Perco-me na imensa escuridão
Que assola meu ser.
E, por entre sendas de traição,
Vejo-me esmorecer.
Procuro, no escuro, um porto seguro
Que me faça esquecer
E acreditar, que nada nesta vida,
Me há-de fazer parar.
Um último fôlego
Parece agora adormecer,
E sinto no meu âmago
A força desfalecer.
Procuro, na vida, o sangue sem ferida
Que me faça enaltecer
E ressuscitar desta morte prometida
Em que insisto mergulhar.
A um deus oculto,
Que escutar não parece,
Esta alma cansada entoa esta prece:
Na vastidão do Universo
Anseio apenas encontrar,
Estrela fulgurante
Que auspicie com seu brilhar.
E quem eu encontrar
Que dirija o meu leme,
Nesta vastidão de mar,
De quem já não ama… nem sequer teme.
Que assola meu ser.
E, por entre sendas de traição,
Vejo-me esmorecer.
Procuro, no escuro, um porto seguro
Que me faça esquecer
E acreditar, que nada nesta vida,
Me há-de fazer parar.
Um último fôlego
Parece agora adormecer,
E sinto no meu âmago
A força desfalecer.
Procuro, na vida, o sangue sem ferida
Que me faça enaltecer
E ressuscitar desta morte prometida
Em que insisto mergulhar.
A um deus oculto,
Que escutar não parece,
Esta alma cansada entoa esta prece:
Na vastidão do Universo
Anseio apenas encontrar,
Estrela fulgurante
Que auspicie com seu brilhar.
E quem eu encontrar
Que dirija o meu leme,
Nesta vastidão de mar,
De quem já não ama… nem sequer teme.
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