Rompi...! Rompi com todos os convencionalismos.
Tropecei, deixei-me cair e tornei a levantar-me... para voltar a cair.
Agarrei-me ao que pude, a quem me deu a mão.
Ouvi a voz do diabo e dei-lhe toda a razão.
Parti corações, despedacei almas à minha passagem.
Rompi com o convencional, rompi contigo, com a tua imagem...
Provei ser nada e nada ser.
Rompi com a humanidade, fiz de mim animal perverso, cedi aos instintos mais primários apenas por prazer.
Rompi comigo, com todo o meu ser.
Olhei de soslaio para quem não conheço e invejei, desejei ter algo que não possuia. Deixei-te para trás, não rompi com o meu orgulho. Fugi do que temia.
Atei-te à minha memória.
Tomei-te nos meus sonhos.
Possuí o teu destino.
Agarrei-te a alma dispersa.
Tocaste-me o espírito, mudaste-me o rumo... imagem agora submersa.
Rompi com todos os valores.
E com o que te prometi...
Gritei gritos estridentes de fúria para me fazer ouvir.
Virei as costas, não cedi.
Ignorei-te, não te olhei... fugi de ti...
Fugi do que sinto, fugi do que me trás vida... errei, caí, retombei e agora só quero tornar a ti.
Num súbito rasgo de inspiração...
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