terça-feira, 14 de abril de 2009

A razão do desengano

Numa fugaz razão de instantes efémeros, tropecei no destino... cambaleei, tonta, olhando para trás, para a razão do meu desequilíbrio e não consigo deixar de a fixar. Perdi o rumo, sem tino, sem sorte que me afague, decidiram cortar o fio que me conduzia e agora, sou eu que mando e não sei liderar... deixei de ser marioneta e engodo do destino, mas não sei ser de forma diferente. À custa forçada de um desengano, fui arrastada por uma corrente que não a que conduzia o meu barco... e, à deriva, só... noto que a neblina esconde as minhas estrelas-guia, que as mãos se evaporaram e que muitas marés foram passando. Já nem sei qual a Lua que nascerá a seguir. De mãos no rosto, pausando neste mar de ideias avulsas, deixei o meu "eu" para trás e deve ser demais tarde para o recuperar... passei a ser indefinida, muitas pessoas numa só, traçados vários e nenhuma a esperança de me alcançar...

1 comentário:

angie disse...

Já tinha saudades de te ler...
Não prometo que vou voltar frequentemente porque ultimamente nunca cumpro as minhas promessas... Estou à tua espera em Pombal. beijinhos