sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Rota dos Castelos

"...é este conjunto de edificações em ruína, o elo misterioso que as liga à memória presente dos que viveram aqui, que subitamente comove o viajante, lhe aperta a garganta e faz subir lágrimas aos olhos". (In Viagem a Portugal de José Saramago)

Viajantes, forasteiros, estranhos de mochilas nas costas, galgando terras até aí desconhecidas, em busca das ruínas de um tempo que já passou, mas em cujas pedras assentam ainda as memórias falantes dos tempos áureos de uma nação, agora em esquecimento.
Foi neste espírito de aventura, de busca de mistérios escondidos nas pedras falantes dos castelos que abrigaram Reis, príncipes, nobres e donzelas, nos tempos em que a luta pelos ideais era travada corpo a corpo, que eu e o meu Paulo nos fizémos à estrada. As ruínas ainda respiram essas memórias e o silêncio sussurrante daqueles locais etéreos e escarpados, faz-nos ouvir os ecos das memórias que parecemos ter há muito olvidado.

Nesta curiosidade avassaladora, fizémo-nos ao caminho e percorremos uma rota que compreendeu cinco castelos e paisagens fenomenais, que tínhamos esquecido.

Este post vai ser sucinto, porque vou deixar as fotos falarem por si...





Castelo de Trancoso (vista de uma das muralhas)




Vista de uma das Torres de Menagem em Marialva





Castelo de Marialva



Torre de Menagem (Castelo de Marialva)




Citação de José Saramago numa das pedras milenares de Marialva.



Castelo de Longroiva, um pequeno castelo, plantado numa pequena aldeia, cheia de grande gente




Castelo de Penedono (muito bonito)




Rumo ao desconhecido (Castelo de Penedono)




Castelo de Numão (ou muralha da China:)





O descanso do guerreiro (contemplando a paisagem do Douro Sul, nesta época, fenomenal)

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