quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Neverending Story (01/07/2008)

Quantos de nós já perderam o contacto com pessoas que ama, ou ele é tão moderado, que essas pessoas, sem que nos apercebamos, perdem algumma da relevância nas nossas vidas? Muitos de nós, certamente, e não devo ser excepção à regra... mas eu tenho uma história curiosa...

Aquando da minha estada em Aveiro, conheci alguém muito especial, uma menina diferente, sempre pronta a ajudar. Apesar do pouco tempo de que podíamos usufruir juntas, havia sempre forma de sabermos os nossos sucessos, as nossas angústias e até mesmo as nossas desventuras amorosas, nem que o meio de comunicação fosse uma tão tradicional carta, entregue, em mão, aquando de um breve cruzamento nos corredores do DLC.

Mais tarde foi minha madrinha... não de curso, julgo eu, acho que decidimos cognominar-nos dessa forma, devido à necessidade de nos sentirmos mais próximas... E até porque já tinha o meu Padrinho Nando, sem dúvida, outra personagem que adorei ter conhecido.

Foi no meu 4.º ano - no seu ano de estágio - que os nossos caminhos se afastaram, o trabalho era muito, o tempo sobrante, muito pouco e a comunicação efémera... eu própria me desleixei daquela presença que já não sentia tão próxima... Mas valha-nos a internet, que encurta as distâncias e nos traz, para bem perto de nós, pessoas que julgávamos ter perdido no trilho. Retomámos tudo, talvez até em força redobrada e, neste último sábado pude abraçar novamente a minha madrinha Angie... Inexplicavelmente, soube a pouco, gostava de ter ficado horas a falar contigo madrinha. Foi bom ver-te feliz, com a pessoa com quem decidiste construir a tua felicidade... e acho que sabes o quanto acreditei que conseguirias alcançá-la. Fico feliz por te realizares profissionalmente, mas nunca te esqueceres dos que te rodeiam, não perderes essa humildade e espírito de solidariedade, que sempre tiveste... nunca negaste um apontamento, um livro, uma gramática... isso torna-te uma pessoa especialmente bela, e por isso me orgulho tanto por fazeres parte do meu leque de amigos e por, embora distante fisicamente, poder chamar-te amiga, daquelas que me são mais próximas... Obrigada pelo desvio... Soube bem...:)

Beijinho doce da afilhada que gosta muito de ti e te admira...

E aproveitando o espírito lamechas, não queria acabar o post sem relembrar, ainda na continuidade do assunto, aquelas pessoas que marcaram a passagem por Aveiro e que, apesar do pouco contacto, ainda me fazem sorrir... Obrigada Pedrocas, obrigada Nando, obrigada Tiago, obrigada Madrinha... Keep on touch!:)

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